Suicídio: precisamos falar sobre isso.
- Talita Carvalho
- 27 de abr. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 30 de abr. de 2018
Por Alexandre Felipe
As pessoas estão cada vez mais doentes. Em um mundo dominado pela tecnologia, pelas relações instantâneas e pela obsessão por performances que valorizam o “como aparecer” ao invés do “ser”, a humanidade vem se perdendo em si mesma.
Cerca de oitocentas mil pessoas morrem de suicídio todos os anos no mundo. Esse dado alarmante explicita a situação caótica que a sociedade vem sofrendo, não conseguindo preencher a necessidade do indivíduo, a ponto de impedir que o mesmo tire a sua própria vida.
Uma afirmação é fato: ninguém se mata porque quer. A pessoa não deseja tirar a própria vida por si só, o que ela busca é dar fim ao sofrimento psíquico avassalador, que impossibilita a criação de quaisquer perspectivas futuras.
Baseadas nas vivências traumáticas do ser humano, o suicídio é a incapacidade psíquica de lidar e processar a dor. Diante disso, fica o seguinte questionamento: você sabe qual é a dor das pessoas que estão a sua volta? Às vezes alguém está sofrendo ao lado e passa despercebido.
O olhar para o outro, a urgência na escuta e a empatia são pílulas milagrosas que buscam a ressignificação do sofrimento e a transformação do sentido da vida, beneficiando o próximo e, consequentemente, o próprio indivíduo.
Alexandre Felipe de Oliveira
Psicólogo Clínico
CRP 06/142422
São José do Rio Preto/SP
Tel/whatss: (17) 99178-5822
Base de Pesquisa
MACEDO, Monica M. K. WERLANG, Bianca S.G. Trauma, doer e ato: o olhar da Psicanálise sobre a tentativa de suicídio. Àgora, Rio de Janeiro 2007.

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