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Violência Psicológica NÃO é normal Por Alexandre Felipe de Oliveira

  • Foto do escritor: Talita Carvalho
    Talita Carvalho
  • 7 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura


Quando falamos em violência, a maioria das pessoas logo pensa em violência física. Por ser menos aparente, a violência psicológica é uma forma subjetiva de agressão que impacta fortemente na vida da vítima, que muitas vezes desconhecem a existência desse tipo de violência.

Xingamentos, humilhações, ciúmes excessivos, desqualificação do outro, violações da intimidade (celular, redes sociais, circulo de amigos), privações de liberdade (a famosa: “você não vai sair com essa roupa”), dentre outros; são sinais que comprovam a ineficiência de um relacionamento saudável. Dos atos mais sutis aos mais explícitos, quaisquer comportamentos disfuncionais em uma relação devem ser entendidos como sendo abusivo, pois há o domínio opressor do mais “forte” sobre o mais “fraco”, sendo que grande parcela das vitimas são as mulheres.

Pela falta de conhecimento da violência que sofre, os abusados tratam os comportamentos advindos da violência psicológica de forma naturalizada, como se fossem uma característica inerente da convivência, como “prova de amor” ou “traços da personalidade”, desconsiderando todo o contexto envolvido, o que dificulta a percepção da realidade a qual está inserida.

O livro “Psicanálise do casal”,de Berenstein e Puget (1993), diz que os vínculos conjugais mais doentios são baseados na idealização e recusa da individualidade de cada um, estabelecendo-se uma total dependência, onde a autonomia é inconcebível. Quando há a quebra dessa ilusória concepção de unidade, ocorrem os conflitos, que muitas vezes dão origem a violência psicológica.

Ninguém está imune de viver um relacionamento abusivo. Todos estão vulneráveis a qualquer tipo de violência, principalmente a psicológica. Por isso é necessária que seja feita uma autoanálise crítica pessoal e de todos os relacionamentos atuais, analisando a sua funcionalidade. Caso perceba que algo está errado, o ideal é analisar qual a melhor forma de superar este problema, seja através de uma conversa franca, afastamento ou até mesmo denúncia. Aquilo que transgride o que é aceitável não deve ser convivido como normal.

Alexandre Felipe de Oliveira

Psicólogo Clínico

CRP 06/142422

São José do Rio Preto/SP

Tel/whatss: (17) 991785822

Página do Facebook: Alexandre Felipe Psicologia





 
 
 

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